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N'Golo ou Dança da​​​ ​Zebra

 

A Dança da zebra ou N'Golo de origem do povo "Mucope" do sul da Angola, que ocorria durante a "Efundula" (festa da puberdade), onde os adolescentes formam uma roda com uma dupla ao cetro desferindo coices e cabeçadas um no outro, até que um era derrubado no solo. Essa luta é oriunda das observações dos negros, através machos das zebras nas disputas das fêmeas, no período do cio, onde os machos lutam com mordidas, cabeçadas e coices.

 

MARANÀ A DANÇA DA GUERRA

As cartas do escrivão Francisco Patis, que acompanhava o cortejo do principe Maurício de Nassau durante a invasão Holandesa, descreve entre muitos obstáculos para a ocupação do território brasileiro a resistência dos Habitantes do Brasil.

Negros comandados por Henrique Dias, portugueses por Vidal de Negreiros, Índios Potiguares comandados por Felipe Camarão, o "Ìndio Poti". Esses índios usavam durante o confronto, alem de flechas borduna, lanças e tacapes, os pés e as mãos desferindo golpes, destacando-se por sua valentia e ferocidade.
Pertencia a cultura potiguara a dança de guerra Maraná, que avaliava o nível de valentia. Em círculos, os guerreiros com perneiras de conchas compunham um compasso ao bater com os pés e as mãos, invocando seus antepassados, acompanhado de atabaques de troncos com pele de Anta, chocalhos e marimbas, em quanto que dois guerreiros se confrontavam ao centro com golpes de pernas, cotoveladas e movimentos que imitavam os animais.

 

QUILOMBO DE PALMARES 

A maior resistência socioeconômica e política da história do Brasil, quase cem anos lutando pelo direito á vida e á liberdade, na Serra da Barriga, em Pernambuco hoje Estado da Alagoas. Em 1650, um grupo de escravos se rebelou no engenho de Pianco, Capitania de Pernambuco, liderada pelo Príncipe Negro Angolano "Zumba" que os conduziu para o Alto da Serra da Barriga, onde ficava a aldeia de nação Potiguar "Palmares", liderada pelo cacique Canindé e a Xamã Akutirene.

A velha feiticeira previu que o certo dia surgiria de grande rio um grande Rei que imortalizaria Palmares. Com sua grande liderança foi eleito Rei "Ganga" de Palmares. Dentro de poucos anos a população negra passou 70%, a dos principais quilombos, que ao todo foram oito (Amaro, Akutirene, Macaco, Aqualtene, Danbraga, Subupira, Adalaquituxe), 25% de Índios e 5% de Portugueses brancos foragidos (mestiços, portugueses, Franceses e Espanhóis). 

Em 1624, quando os índios, e Negros escravos, (as duas primeiras vitimas da colonização). Aproveitando-se da confusão gerada, fugiram para as matas, aumentando o contingente dos Quilombos dos palmares onde o primeiro rei "ganga" Chamava-se Zumba. 

Obs.: O primeiro Quilombo registrado foi em Pernambuco no ano de 1558.

Em 1678 foi Regis trado a chegada de Ganga Zumba, Rei dos Palmares, ao recife. Onde foi recebido pelo então Governador Souza de Castro; Por várias vazes Ganga-Zumba com seus Guerreiros maus vestidos chegaram a Recife, convidado pelo Governo de Pernambuco a respeito de muitos escravos fugirem para os Quilombos, deixando grandes prejuízos para os Fazendeiros, que precisavam da monocultura Escrava.

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